Inicialmente este blog foi criado para armazenar algumas dicas e links de UNIX/Linux, OpenVMS, linguagem C, Assembly, TCP/IP e nerdezas afins. No entanto devido ao autor ter abandonado o seu plano de ser um super hacker e dominar o mundo (devido esposa, família, filhos, trabalho), a partir de 2012 este blog tem um tipo de nerdeza mais light (Android, Linux, RetroPie (retrogames), produtividade, e por aí vai). Estas dicas raramente serão criações minhas.

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terça-feira, 9 de junho de 2015

Configurando alguns atalhos no MATE para quem está acostumado com Windows

Recentemente consegui "converter" mais um amigo para o Linux. Instalei para ele o Linux Mint 17.1 MATE Edition. E como ele já estava acostumado com algumas teclas de atalho que já são consagradas do mundo Windows mas que não são padrão no MATE, tive que auxiliá-lo nesse processo.

Acabei descobrindo um ponto fraco do MATE: quando a tecla Windows está configurada para mostrar o mintMenu, outros atalhos que utilizem a tecla Windows não funcionarão corretamente. Para contornar a situação o que eu fiz foi definir a tecla de exibição do mintMenu como Alt+Win (duas teclas vizinhas, bem tranquilo. Não é o ideal, mas foi a melhor solução que encontrei). Depois disso consegui configurar os outros atalhos de boa. Vamos ao passo a passo

- Clicar com o botão direito no ícone do mintMenu e escolher "Preferências". Isso vai abrir a janela "Preferências do Menu". Na parte "Atalho do teclado", clique e defina o novo atalho para Alt+Win. Ele vai escrever "Super_L". Faça o teste para ver se deu certo. ;-)

OBSERVAÇÃO: Por uma questão de padronização, vamos chamar a tecla Windows do teclado de Mod4, que é como o MATE se refere a esta tecla no aplicativo de configuração de teclas de atalho.

Agora clique no Menu -> Central de Controle. Vai abrir a janela da Central de Controle, procure por "Atalhos de teclado" e abra-o.

- na parte de 'Desktop', clique na linha do 'Bloquear tela' e defina o atalho 'Mod4+L'.

- na linha 'Pasta pessoal' defina o atalho como 'Mod4+E'.

- agora na parte de 'Área de trabalho' você vai na linha 'Mostrar a caixa de diálogo "Executar aplicativo" do painel' e defina como 'Mod+R'. [OBSERVAÇÃO: o atalho Alt+F2, que vem como padrão para abrir um pop-up para executar programas, também é bastante consagrado no mundo Linux.]

- na parte de 'Gerenciador de janelas', vá na linha 'Ocultar todas as janelas normais e focar a área de trabalho' e defina o atalho como 'Mod4+D'.


Acho que é isso. Se alguém tem mais algum atalho que acha que mereça atenção, compartilhe nos comentários.

terça-feira, 2 de junho de 2015

Linux Mint - solução ideal para quem está migrando do mundo Windows

Mó tempão sem postar aqui, mas não tou parado de nerdeza. :D

Devido ao grande número de pessoas insatisfeitas com o Windows 8, ou até mesmo com o desempenho ruim do Windows 7 em máquinas mais modestas, eu resolvi encarar a missão de "converter" as pessoas para o Linux. E para isso andei pesquisando sobre distribuições amigáveis para usuários acostumados com o mundo Windows. E encontrei a minha favorita para esta missão: Linux Mint.

Quando conheci o Linux Mint fiquei surpreso e empolgado. Agora sim posso convencer amigos e conhecidos a migrarem do Windows para o Linux sem tanto estranhamento.

Uma das coisas que mais me deixou impressionado é que você acabou de instalar o sistema, já dá pra visitar qualquer site com flash, super de boa. Vai acessar o banco e precisa de java? Na hora! Sem precisar instalar nenhum software a mais! Achei isso uma vantagem muito grande para aqueles não tem conhecimento suficiente para ficar instalando mais coisas para tornar o sistema utilizável.

Mas antes de sair convertendo as pessoas eu costumo fazer uma rápida entrevista que consiste na seguinte pergunta:

1. Você é um gamer e/ou um power-user de AutoCAD, softwares de edição de vídeo (Windows Movie Maker, Sony Vegas, Adobe Premiere, etc.), suíte do MS Office?

Se a pessoa responde sim. Eu não vou ficar pentelhando ela pra largar o Windows e migrar para o Linux. Sim, existem muitas alternativas para estes programas no Linux, e existem até maneiras de fazer rodar estes mesmos programas no Linux (usando Wine ou até mesmo máquinas virtuais). Só que eu não tenho como ficar dando este suporte. Se a pessoa está super interessada na migração, é claro que eu vou encorajar. Mas vai ter que dar umas pesquisadas. E se for uma pessoa que não está tão disposta a encarar essa mudança, eu não vou insistir (pra depois não ficar como culpado pela frustração da pessoa).

Agora é o seguinte, se você é usuário doméstico comum, que usa o computador pra dar uma navegadinha básica, redes sociais, bate papo, email (digam a verdade, tem um monte de tiazinha por aí que só faz isso no computador),  internet banking, ler pdfs, documentos texto e planilhas, etc. Se este é o seu caso, você deve migrar para Linux Mint sem pestanejar!!! Você vai ter um sistema que já tem flash e java instalado por padrão, Firefox, suíte de aplicativos de escritório LibreOffice, e muito mais softwares. As atualizações são feitas periodicamente, sem complicações. Você ficará mais seguro, sem se preocupar com pragas de vírus (e outra praga que é o anti-vírus). Enfim, recomendo enfáticamente sem nenhum receio que você vá se arrepender!

E aí você pensa: "legal! vou experimentar essa parada!". E quando chega no site www.linuxmint.com, se depara com o primeiro percalço: qual edição escolher?! O Linux Mint tem a versão Cinnamon, MATE, KDE e XFCE. Todas elas baseadas no ubuntu. E ainda tem uma tal de LMDE, baseada no Debian. É tanta opção que o pessoal pira!

Minha opinião rápida e rasteira a respeito de cada versão:

Cinnamon
É bem bonitinha. É o carro-chefe do Linux Mint. Eu indico para computadores com 4GB ou mais de RAM (roda com menos de 4GB de RAM, mas eu gosto de fluidez).

MATE
Desempenho totoso! Minha versão favorita. Achei o MATE um ambiente leve, responsivo e bem integrado. Indico para quem prefere desempenho a firulas gráficas. Costumo indicar também para quem tem entre 2 e 4 GB de RAM, mas se você tem mais de 4GB e prefere desempenho, deveria experimentar também! ;)
(prometo fazer um post falando mais um pouquinho do MATE em breve)

KDE
Não curto KDE. Nem experimentei esta versão do Linux Mint e portanto não posso opinar. Mas já adianto que vai ser necessária uma máquina possante.

XFCE
Ah, o saudoso XFCE... Sempre fui fã, desde os primórdios, quando eu usava o Slackware. É um desktop famoso por ser leve, e eu sempre fui fiel a ele por este motivo. Até que um dia eu conheci o MATE. Foi com um certo pesar, com o coração partido, que tive que abandonar o XFCE. Achei o MATE um pouco mais responsivo e muito bem integrado. Farewell my friend. :(

LMDE
O Linux Mint Debian Edition (atualmente na versão 2, Betsy), como o próprio nome diz, é baseada no Debian (antigamente era o Debian testing, mas na versão 2 eles optaram por mudar para a versão stable, atualmente Debian 8, codenome Jessie). Também tem nas versões Cinnamon e MATE. Eu instalei a versão MATE no meu HP Pavilion dv2-1110 (processador AMD Athlon MV-40, RAM de 2GB) e notei que está rodando mais leve e responsivo que o Linux Mint MATE baseado no Ubuntu nesta mesma máquina. E por isso deixei LMDE 2 MATE como minha distribuição "de trabalho", neste computador. Desvantagem do Debian: não dá pra usar os PPAs do Ubuntu para instalar softwares.
Não recomendo LMDE para usuários que não curtem muito se envolver na manutenção do sistema.


Conclusão:

- Gosta de um visual mais bonitinho e tem uma máquina possante, use o Linux Mint Cinnamon.

- Gosta mais de desempenho ou tem uma máquina mais humilde (RAM entre 2 e 4 GB), use o Linux Mint MATE.

- Gosta de desempenho e sabe se virar (ou quer aprender a se virar) da maneira Debian, use o LMDE 2 MATE.

- Tem menos de 2 GB de RAM e processador 32 bits, eu indico o Zorin OS Lite ou o lubuntu (e não o Linux Mint). Mas isso é tema para um outro post.

Você pode até ver no site oficial do Linux Mint ou em outros lugares que estes sistemas rodam com uma menor quantidade de RAM. Gostaria de deixar claro que estou me referindo aqui a um sistema em que você utilize de boa e não fique irritado com o desempenho. ;)

terça-feira, 27 de novembro de 2012

meus PortableApps favoritos

Bem... Antes de colocar aqui mais uma dica, vou dar uma rápida satisfação. Como se pode notar na descrição deste blog, houve uma "pequena" mudança de prioridades na minha vida. De alguns anos pra cá eu já não tenho mais planos de ser um super-hacker e dominar o mundo. Comecei a dar mais valor a família, esposa, filho (ou filhos, pois atualmente estou "grávido", e estou super-empolgado)... Este blog continuará sendo utilizado para dicas nerds, mas a partir de agora não serão aquelas nerdezas da pesada (sejamos sinceros, essas tipo de informação não aparece aqui desde 2009).

Pretendo começar a abordar também  Android, aplicativos úteis para Android, softwares para incrementar produtividade, e por aí vai.

Agora vamos ao post de hoje. Ele é voltado para o mundo Windows.

PortableApps.com

Já há algum tempo eu tenho utilizado e achando muito útil os softwares do PortableApps.com [http://portableapps.com/]. Aqui vou relacionar os softwares que eu mais uso. Esta lista foi feita depois de muito tempo de testes, experimentando os vários softwares existentes no site.

O que é um PortableApp?

Rápido e rasteiro: é um aplicativo Windows preparado para executar a partir de um pendrive em qualquer máquina Windows em que for possível espetar este pendrive.

No site existem vários aplicativozinhos que executam tarefas simples, mas também tem OpenOffice, Firefox, Thunderbird, etc...

Tá, entendi. Mas cadê a graça disso?

Se você trabalha cada hora em um computador diferente mas não pode instalar todos os aplicativos que você precisa, utilizar o PortableApps é uma boa solução! Para mim está sendo! Aonde trabalho cada hora uso um computador diferente e não posso sair instalando todos meus softwares favoritos em todos eles. Para isso o PortableApps está sendo muitíssimo útil para mim.

Certo, e quais softwares você usa?

Agora vou elencar os softwares úteis para mim e dar uma rápida descrição do que cada um faz. No site é possível ver a extensa lista de softwares disponíveis e suas descrições.

PortableApps.com - a plataforma que facilita a utilização dos aplicativos "Portable".

7-Zip - descompacta tudo que é compactado. Nem todas as máquinas que uso tem bons desempacotadores, então o 7-Zip Portable é a solução.

AquaSnap - uma maneira rápida para organizar as janelas, muito útil para rapidamente colocar as janelas lado a lado. Se não me engano o Windows 7 já faz isso "de fábrica".

ControlPad - cria atalhos para você invocar comandos/ações usando o teclado. Bem melhor do que usar o mouse!

Converber - conversor de unidades. Muito útil para quem trabalha na indústria primária, o que é o meu caso. Algumas vezes preciso ficar convertendo de kPa para kgf/cm2 ou para psi, ou então para mbar...

CookTimer - um timer, só isso. Eu costumo usar para beber um copo d'água de hora em hora quando estou na frente do computador.

FreeDownloadManager - gerenciador de downloads. Escolhi este dentre outros pois este foi o único que se deu bem com o proxy do meu trabalho.

GoogleChrome - vou dizer logo: eu não sou muito fã do Chrome. Sempre me dei bem com o Firefox. Não quero dizer o motivo, mas tive que optar pelo Chrome. Acredite: não tem nada a ver com problemas no Firefox! Em casa eu continuo usando Firefox.

gVim - em 1999 eu comprei meu primeiro computador e de cara instalei o Slackware (e me achava o Mr. Fodão só por causa disso), desde essa época eu uso o vim. Digamos que sou um iniciado no vim. Para programar eu acho uma necessidade! (aproveite e olhe este post sobre como fazer o editor do netbeans se comportar como o vim).

RedNotebook - um programa para ser usado como um diário. Gostei muito do seu sistema de busca que uso o RedNotebook para anotar qualquer coisa que eu esteja precisando anotar. Aí depois é só buscar a palavra e pronto! Pra mim está sendo bastante útil.

TypeFaster - um programinha muito simples para treinamento de datilografia. Dá pra criar seus próprios exercícios. Daí eu peguei uma boa apostila com bons exercícios de datilografia e criei para uso no TypeFaster. E aí nos momentos de tédio em que sou obrigado a ficar na frente do computador eu fico treinando datilografia.

VirtuaWin - cria várias áreas de trabalho. Para quem é do mundo Linux, isso já é bem comum, mas no Windows isso não existe. Pois com VirtuaWin isso é possível!

WinDirStat - analisador de utilização do disco. De vez em quando você quer fazer uma limpeza no seu HD/pendrive/diretório mas fica perdendo maior tempo escolhendo quais arquivos deletar e depois de muita análise vê que os arquivos que você deletou não fizeram diferença alguma! O WinDirStat analisa toda uma estrutura de diretórios e mostra onde estão os maiores arquivos. Eu achei muito útil!


Bônus

Agora um aplicativo que não se encontra no site PortableApps.com mas mesmo assim funciona se você colocá-lo no pendrive:

GreatNews - levíssimo leitor de Feeds. Também se deu bem com o proxy do meu trabalho. Olhe em http://www.curiostudio.com/.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Exigir login e senha para "entrar" no WinXP

Essa eu pesquei num forum que cheguei a partir de uma googlada, não me lembro agora mas a dica é boa.

Instalei o windão xp na minha máquina virtual e ele estava entrando direto na conta do administrador, sem pedir senha nem nada.

Para solucionar basta executar o comando "control userpasswords2", e em seguida marcar a opção "Os usuários devem digitar um nome de usuário e uma senha para usar este computador".

Só.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Acessando arquivos compartilhados do Windows no Linux

Para acessar os arquivos compartilhados em uma máquina Windows na rede através do Linux das duas maneiras descritas a seguir é necessário ter instalado smbclient e smbfs.

usando smbclient
Essa eu vi em http://suporte.bs2.com.br/questions/1/Copiar+arquivos+de+uma+maquina+Windows+via+smbclient.

O acesso se dá através da linha de comando bem estilo ftp. Quebra um galho legal quando não temos acesso de superusuário.

Para listar os recursos compartilhados do windão fazemos o seguinte:


prompt$ smbclient -L ip_da_maquina_windows

Agora para acessar os arquivos, por exemplo, fazemos o seguinte:

prompt$ smbclient //ip_da_maquina_windows/SharedDocs

Se der tudo certo teremos um prompt estilo "smb /> ". Daí é só usar put, get, dir, mput, mget, prompt, recurse e principalmente o help.

Para copiar toda uma árvore de diretórios, basta usar prompt e recurse, em seguida mget ou mput.

usando smbmount
Essa eu pesquei em http://www.vivaolinux.com.br/artigo/Montando-um-compartilhamento-com-o-smbmount/

Quando se tem acesso de superusuário pode-se montar diretório compartilhado do windão em um ponto local do Linux e navegar normalmente como se fosse um diretório local.

Para isto fazemos:

prompt# smbmount //ip_da_maquina_windows/SharedDocs /mnt

Prontinho, se tudo der certo basta navegar pelo diretório /mnt.

terça-feira, 22 de abril de 2008

cygwin minimo

Pacotes que tornam o cygwin minimamente útil para mim:

alternatives
ash
base-files
base-passwd
bash
binutils
bzip2
coreutils
crypt
cygutils
cygwin
cygwin-doc
editrights
findutils
gawk
gcc
gcc-mingw
gettext
grep
groff
gzip
less
libiconv
login
make
man
mingw-runtime
ncurses
netcat
pcre
popt
readline
rebase
run
screen
sed
tar
termcap
terminfo
texinfo
tzcode
vim
w32api
which

tags